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Carvoaria

  • Foto do escritor: Marcos Benaia
    Marcos Benaia
  • 11 de abr. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 13 de abr. de 2019

Coração de Carvão

Como peça de carvoaria Um pedaço aceso que esfria Que era fogo e em brasa ardia Quando sopra de novo o vento Retoma a chama bravia

Como um pedaço negro sem chama Quando a brasa de novo inflama É que arde a tocha em cor Pelo ar que lhe sopra o vapor Fogo bate alto e retoma Que madeira em fogo reclama

Dentro do peito que levo amor Arde tocha a todo vapor Mas como peça de carvoaria Branca ou cinza ou negra ou fria Que o vento rebate o calor Quando o ar a brasa incendeia Nova chama de fogo ateia.

Desta ditosa madeira Que espera o fogo e alardeia É feito coração de carvão Reacende se a brasa afeita Aquecendo o corpo e as veias No furor da alma a fogueira Que no peito o poeta espreita.

Poema dedicado à querida Flávia Alvarenga Em 20/01/2014.

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